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Por onde anda Bryan Ferry?

O músico inglês Bryan Ferry, nascido em 26 de setembro de 1945, alcançou fama ao se tornar vocalista do grupo Roxy Music, banda que formou com o baixista Graham Simpson em 1970. O grupo entrou para a história como a principal influência do movimento New Wave que assolou a Inglaterra e o resto do mundo nos anos 80, fornecendo um novo modelo para o início do movimento punk e grupos eletrônicos da época. O som do Roxy Music aliava o rock progressivo ao visual glitter. O grande espaço reservado aos sintetizadores, comandados por Brian Eno, deu o tom peculiar à música da banda. Bryan Ferry e Brian Eno tiveram bastante êxito em suas respectivas carreiras solo.

O jeito extremamente intrigante, sedutor, magnético e sofisticado caracterizam a performance musical de Bryan Ferry, com suas canções e baladas sensuais, ritmos provocantes e uma incrível voz suave e ao mesmo tempo marcante.
 
Bryan Ferry dissolveu o grupo Roxy Music em 1983 e começou a dedicar-se integralmente à sua carreira solo, lançando vários álbuns de sucesso, como Boys and Girls, Bête Noire e Taxi.  O álbum de 1987, Bête Noire, trouxe canções que se tornaram hits conhecidos mundialmente, como Kiss & Tell, bastante dançante, The Right Stuff, uma balada bem sugestiva, com seus backing vocals femininos e sensuais, e Limbo. O álbum Boys & Girls, lançado em 1985, trazia a canção Slave To Love, tema do grande sucesso cinematográfico de 1986, 9 ½ Semanas de Amor, que levou ao estrelato os até então não muito conhecidos atores Mickey Rourke e Kim Basinger.

Em 2002, Ferry lança o álbum “Frantic”. “Frantic” não é o tipo de palavra que uma pessoa normalmente associaria à percepção popular de Bryan Ferry. Significa frenético, desvairado, fora de si. De fato, este álbum está imbuído de um vigor geralmente ocultado por Ferry: talvez esteja mais ligado às canções do obcecado pela textura, com diversos ganchos assassinos. O álbum é um conjunto de canções enérgicas, efervescentes e estilisticamente compostas pelo cantor, com um punhado de regravações emocionalmente carregadas. Impulsionado pela triunfante turnê que reuniu o Roxy Music em 2001, Ferry soa mais contundente do que nunca neste notável trabalho.
 
Em fevereiro de 2003, Ferry esteve em São Paulo e no Rio de Janeiro para a fase brasileira de sua turnê “Frantic”.

Em 2006, Ferry retornou aos estúdios para gravar um álbum em tributo à Bob Dylan, “Dylanesque”, que foi lançado agora no mês de março. A partir de maio de 2007, Ferry fará uma turnê por toda a Europa afim de promover este último trabalho.

Oportuna, a música de Bryan Ferry continua seduzindo e surpreendendo.

Ferry causou grande polêmica em março de 2007, ao afirmar que os nazistas eram “simplesmente incríveis” e admitiu ter dado aos seu estúdio de gravação o nome de “Fuhrerbunker”, uma alusão ao quartel-general de Adolf Hitler. "Os nazistas sabiam como se colocar sob os holofotes e se apresentar bem. Os filmes de Leni Riefenstahl e os prédios de Albert Speer, e os desfiles em massa e as bandeiras eram incríveis. Realmente bonitos", afirmou Ferry.
 
Em comunicado à imprensa, Ferry disse estar "profundamente perturbado" com a publicidade negativa desencadeada pela entrevista e acrescentou: "Peço desculpas plenas por qualquer ofensa que possa ter sido provocada por meus comentários sobre a iconografia nazista, que foram feitos exclusivamente desde uma perspectiva da história da arte." "Eu, como todo ser humano em sã consciência, acho o regime nazista e tudo o que ele representou maligno e abominável."

Malu Ignácio
01/05/2007

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