De/Vision - História

 

A Banda alemã De/Vision nasceu em 1988, em Darmstadt e sempre se destacou por fazer um mix de música pop eletrônica e vocal inglês melódico. Os integrantes Markus Gambert, Steffen Keth e Stefan Blender, se formaram na mesma escola de música e logo ficaram reconhecidos com a banda na cena musical da Alemanha, berço do Pai da música eletrônica Kraftwerk e também do Wolfsheim.

Seu estilo Sythetic Pop Music (o Synth Pop) é característico, podendo ser identificando desde o lançamento do primeiro single "Your Hands on My Skin", em 1990.

Os dois trabalhos seguintes "World Without End" e "Unversed in Love" foram produzidos com a ajuda de Axel Henninger, produtor também do Camouflage e dois singles emplacaram nas paradas: "Try To Forget" e "Love Me Again", em 1993 e 1994, respectivamente. Época também que Stefan deixou a banda.

O terceiro CD, "Antiquity", de 1995, foi um trabalho diferenciado. Nele se pode ouvir os vocais do tecladista e dono dos sintetizadores, Markus em algumas música como "Melody of your Face", uma baladinha romântico-eletrônica.

O lançamento do seu quarto CD "Fairyland" foi o marco do sucesso do De/Vision, depois de muito trabalho pesado e vários shows, mais de 250, no começo da década de 90. Sua grande influência, altamente perceptível é o Depeche Mode, mas a banda vive em constante mudança, passando pelas influências do techno, trance, hip-hop etc. O DV também tem influenciado muitas bandas atuais como Mesh, Íris e Apoptygma Berzek, e trabalhado com efeitos de vocais distorcidos, podendo ser ouvidos em músicas como "I Regret" e "Strange Affection".

"Monosex", foi o trabalho seguinte. "We Fly... Tonight" é a música de abertura do CD, a escolhida também para o lançamento do primeiro single. Esse disco se caracteriza por seu arranjo de instrumentos eletrônicos misturados a violinos. A turnê "Monosex" rendeu ao De/Vision permanecer nas paradas durante quatro semanas seguidas.

Em 1998, em seu aniversário de 10 anos, a banda resolveu presentear os fãs com o lançamento do single "Zehn", um "Best of" incluindo remixes e lados b! No ano seguinte, a banda se concentrou em Berlim para o lançamento do próximo trabalho, "Void". Lançado em fevereiro de 2000, o CD trás uma compilação de 11 músicas dançantes como "Anywhere" e "Ride on a Star", que agitaram as pistas e foram responsáveis por emplacar o CD nas paradas novamente.

Em 2000, Markus deixou a banda, logo após o lançamento do CD "Two". Esse ano foi marcado por vários acontecimentos. Sem seu amigo e tecladista Markus, Steffen continua o trabalho da banda com a ajuda de seu produtor e outros músicos e passa por sérios problemas de saúde, tendo que cancelar vários shows. Markus, sensibilizado resolve dar uma ajuda ao amigo, compondo algumas músicas e fazendo alguns arranjos na época.

O trabalho seguinte, "Devolution", foi lançado em 2003. E ficou marcado pela mistura de baladas e música com grande influência techno. "Mary Jane" e "You Say" são músicas extremamente românticas e a dançante "Drifting Sideways" não deixa ninguém parado no lugar! Para agradar aos fãs, o De/Vision lançou uma outra compilação do "Devolution", um cd duplo que inclui no segundo cd alguns remixes da banda.

Em 2004, um trabalho totalmente diferenciado é lançado: "6 Feet Underground" trás algumas músicas instrumentais e experimentos ainda mais interessantes com seus sintetizadores. O atual trabalho, lançado em janeiro desse ano (2006) é a prova do permanente sucesso do De/Vision. Intitulado "Subkutan", trás boas referências eletrônicas e composições mais elaboradas. Os vocais distorcidos continuam e as letras "encantadas" também, adjetivo dado pelos próprios fãs.

Sua produção é impressionante: 15 CDs e 7 LPs e mais de 70 trabalhos incluindo singles, CDs promocionais, compilações em vídeo e DVD, todos com boas vendagens. Fato que o De/Vision faz questão de lembrar e sempre agradecer aos fãs por isso. Exemplos de sua gratidão são as extensas sessões de autógrafos que a banda faz quando há lançamentos de seu trabalho. O que a tornou muito popular na cena musical.

O DV sabe como fazer músicas marcantes, sua melodia é envolvente, as letras sofisticadas, o som perfeito. Gostam de quantidade, amam detalhes que às vezes só podem ser percebidos depois de ouvir uma música pela décima vez. Seus fãs são variados, mas todos concordam que a música da banda tem uma identidade própria!

Vale a pena conferir!!!

 



Cris Muniz


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