Filmes
Amor Sem Fim

 

Olá caros leitores!

Em mais uma sessão de cinema neste site maravilhoso, comentarei hoje sobre um dos melhores filmes românticos que já assisti na vida: ''Amor sem fim'' de 1981. Dirigido por Franco Zefirelli (que inclusive teve outras obras marcantes como "Irmão Sol, Irmã Lua" e "Romeu e Julieta"). Este, fez um enorme sucesso naquele ano e marcou gerações, principalmente a moçada que viveu os inesquecíveis anos 80, aonde havia os bailinhos de garagem, o rapaz pedia a moça em namoro em plena pista da discoteca (ou salão, rs). O romantismo realmente existia e vinha com força, embalado nas canções lentas que faziam parte das coletâneas dos vinis e tocadas nas noites e nas rádios FMs.

FICHA

"Amor Sem Fim"
Título original:
"Endless Love"
EUA, 1981, 116 minutos.

Martin Hewitt (David Axelrod)
Shirley Knight (Ann)
Don Murray (Hugh)
Richard Keley (Arthur)
Beatrice Straight (Rose)
Ian Ziering (Sammy)
Robert Moore (Dr. Miller)
Penelope Milford (Ingrid)
Jan Miner (Sra. Switzer)
Salem Ludwig (Sr. Switzer)
Leon B. Stevens (Judge)
Vida Wright (Sonia)
Jeff Marcus (Leonard)
Patrick Taylor (Bob Clark)
Jamie Bernstein (Susan)
Jeffrey B. Versalle (Stuart)
Jami Gertz (Patty)
Robert Altman

Direção: Franco Zeffirelli
Roteiro:Judith Rascoe, baseado em livro de Scott Spencer
Produção: Dyson Lovell
Fotografia: David Watkin
Edição: Michael J. Sheridan
Direção de Arte: Edward Pisoni
Figurino: Kristi Zea
Estúdio: PolyGram Filmed Entertainment
Distribuidora no Brasil: Universal Pictures

Genêro: Romance/ Drama

Foi um marco na carreira da atriz Brooke Shields, após ter feito ''A lagoa azul'', ela estava na crista da onda e se tornando cada vez mais requisitada pelos diretores com suas formas perfeitas, seu belo rosto e aqueles lindos olhos verdes. Uma das mulheres mais belas daquela década, se tornando símbolo sexual rapidamente.

Trata-se da história de amor entre dois jovens que se apaixonam perdidamente. O detalhe é que ele tem 17 anos e ela 15, muitas vezes fica difícil para ambos extravasarem este sentimento. Assim, eles tem relações dentro da casa dela e escondidos dos pais, que mesmo assim, descofiam. A primeira pessoa a perceber algo diferente é Ann (Shirley Knight), mãe de Jade (Shields), que aceita muito bem esta situação. Uma mulher moderna e liberal para sua época. Mas quando o pai de Jade, Hugh (Don Murray) descobre, ele se revolta e não aceita de jeito nenhum esse romance. Em um determinado momento a relação explode e as coisas ficam insustentáveis para todos e Hugh diz para Jade que ela não poderá mais receber o namorado e precisa terminar este relacionamento ''sem futuro''. Ele também proíbe David (Martin Hewitt) de vê-la e o agride, impedindo-o de entrar em sua casa. Movido à paixão desenfreada, David obssecado por Jade, enlouquece e começa a criar um plano para ficar com Jade de qualquer jeito e tentar conquistar a família da garota. A loucura foi tanta, que ele chega ao extremo de colocar fogo na casa da amada e mostrar para os familiares que ele poderia se tornar um ''herói'' (idéia que surgiu entre uma conversa com amigos), ele escutou um deles dizer que fez isso e simplesmente pôs em prática. A partir daí, sua vida se tornou um inferno, perdeu a namorada, foi acusado de incêndio e ainda acabou num hospício. Mas o que um sentia pelo outro, ficou marcado dentro dos seus corações e mentes, impossível esquecer os momentos que passaram juntos. Foi algo extremamente forte, puro e verdadeiro, cheio de encanto e poesia, apesar do resultado dramático. É a inocência do primeiro amor, que jamais esquecemos quando somos adolescentes.

Curiosidades:

- Um dos primeiros filmes da carreira do futuro astro Tom Cruise, que faz uma ponta na parte em que sai de um jogo de futebol e foi exatamente ele quem deu a ''sugestão'' de botar fogo na casa...rs!!!

- Outro ator também em começo de carreira interpretou Keith, irmão de Jade (Brooke Shields), foi James Spader;

- O filme teve participação especial do diretor consagrado Robert Altman como o juiz do tribunal que deu a sentença de acusação a David (Martin Hewitt);

- A trilha sonora teve Lionel Ritchie e Diana Ross, Cliff Richard, a banda de rock KISS e a Blondie (Debby Harry);

- Ficou meses em cartaz nos cinemas após a sua primeira exibição;

- Clássico do Cinema em Casa pelo SBT.

Até a próxima, galera!

 

Marco Paulo Vieira