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          Em 
          1980 o mundo da música ganhou um aliado de peso, justamente em 
          uma época em que as mudanças ainda se intensificavam e 
          sentiam os efeitos do boom das duas décadas anteriores, mas que 
          engajavam-se em novas partículas e meteoros de forças 
          e mudanças no universo da música por entre tablaturas, 
          cifras, arranjos, repercussões e a gama de materiais nesta engenharia. 
          Londres era (e ainda é) uma das fontes memoráveis onde 
          nomes inesquecíveis vieram enfeitiçar e perturbar, no 
          melhor dos sentidos, as nossas vidas já maravilhosamente abaladas 
          pelo recente passado de revoluções culturais, econômicas, 
          sociais e setores que só aumentam uma enorme lista. 
          A justiça se fez presente com a benção do surgimento 
          deste ícone. Um ícone certamente exclusivo e à 
          parte, caracterizado como um meteoro de estilo único de uma trinca 
          sondada de jazz-funk-pop, sem a falta de um desses elementos em uma 
          ou outra música. Não haveria como especificar, por exemplo, 
          que a canção X é funk (será que você 
          entenderia como funk?) e que a canção Y seria jazz, puros. 
          A realidade não mente, os elementos são unidos e ninguém 
          sabe onde começa um e termina o outro,apenas caminham em uníssono. 
          No início de uma perspectiva de uma nova década eis que 
          eles surgiram na partida de um bonde que logo se tornaria um trem bala 
          de tantos passageiros importantes onde fariam parte de nossas vidas 
          sem serem convidados. Eis uma forma em que pessoas não convidadas, 
          ou ditas, "penetras" no linguajar bem informal, fariam a felicidade 
          da festa particular de nossas vidas, porque eles, tal como a dita invasão 
          de lares pela televisão, não pedem, apenas entram e nos 
          deixam maravilhados. 
          Após esta descrição justificada pela imensa contribuição 
          de suas existências, não poderia deixar de, a partir de 
          então, começar a dizer o que foi e é o LEVEL42. 
           
          O início:  
          A banda fora formada em Londres em 1980 pelo baixista Mark King, o vocalista/tecladista 
          Mike Lindup, o guitarrista Boon Gould e pelo baterista Phil Gould. Naquele 
          mesmo ano, no verão mais precisamente, uma de suas canções 
          estaria no UK Top 75 hits, uma das ditas listas mais respeitadas no 
          ramo da música. Em 1981 seus hits tornaram-se marcos: "Love 
          meeting love", "Love games" e "Turn 
          it on", que levou o nome de estréia do albúm 
          da banda, ficando em 20º lugar na categoria dos álbuns. 
          Não obstante vieram "Are you hearing (what I hear)?" 
          oferecendo-nos mais tarde "Chinese Way", que entrou 
          para a primeira colocação no Top 10. A música "Standing 
          in the light" simplesmente posicionou o grupo na primeira divisão 
          musical. 
           
          Além do nível 42 
           A partir 
          desta entrada fantástica, os louros seriam colhidos por méritos 
          muito bem justificados.  
          "Micro kid", "The Sun goes down (living it 
          Up)" são alguns desses exemplos confeccionados com a 
          presença das notas sensacionais de uma dança particularmente 
          mágica dos dedos de Mark King e do resto dos membros da banda 
          igualmente respeitáveis . 
          A banda, naqueles poucos anos de estréia, tornava-se indispensável 
          no Reino Unido. 
          "Running in the family" onde, segundo Mark K., não 
          é uma de suas preferidas o que Mike L transpôs: "apesar 
          de ser uma batida sobre a melodia, não é menos contagiante". 
          Como diríam seus fãs em coro: "Simply one more 
          wonder song". 
          "To be with you again", com esta canção 
          além de ser uma das preferidas de Mark King, não deixa 
          a desejar nem de longe,ressaltando,para quem puder conferir ou já 
          conferiu seu videoclipe, os componentes estarão vestidos de Grenadier 
          Guards em ângulos e takes envolventes e divertidos. 
          "Hot water", inspirada em um documentário visto 
          por Mark K. sobre o Afrika Bambaata em uma casa de músicas em 
          Chicago, produz um arranjo que vale a pena conferir. 
          "Something about you", hit este bastante conhecido 
          no Brasil assim como "Lessons in Love". Uma foi, certamente, 
          o "grande salto" e a outra, resumidamente, conquistou de primeira 
          o título de um dos grandes hits daquela temporada na Alemanha. 
          "Children Say", referindo-se as habilidades especiais 
          que as crianças tem em expressar a essência da verdade 
          de forma pura, simples e contagiante, mais uma vez o grupo conseguiu 
          repassar-nos estes talentos. O videoclipe desta música fora produzido 
          em Paris com as crianças. Atire a primeira pedra quem não 
          se contagia com os primeiros acordes! 
           "Coup 
          d'État", "Take care of your self", 
          "(Flying on the) wings of love", "Can't walk 
          you home", acrescentados dos deliciosos arranjos presentes 
          em "Turn it on", "Love meeting love", 
          "True belivers", começam a completar a percepção 
          do por quê o Level42 é uma instituição na 
          música pop inglesa. 
          Além de tantas referências, "It's Over" 
          com o vídeo-clipe produzido em Yosemite Park é uma das 
          canções mais lindas do grupo e sua balada não esconde 
          uma pretensão de nos tocar, emplaca com a já descrita 
          "Love meeting love" (uma das primeiras músicas 
          do grupo), "Two solitudes (everybody's love in the air)", 
          "Romance", "Two hearts collide" e 
          "Leaving me now" como Mark King define: "We 
          are learning fast: sucess makes you learn". 
          Com certeza cada qual reflete de forma pessoal, não deve ser 
          nada simples administrar tanta competência com necessidades e 
          setores indispensáveis na vida e de igual importância. 
          Por fim, nada como levantar o espírito e embarcar em "Forever 
          now", referências nos dizeres e escritos de Stephen Hawking 
          em uma prévia história do tempo, "Shit, we've 
          only got 20.000 million years - we've better do it then!", 
          disse Mike L em nota no albúm The very Best of Level42.  
          "The sun goes down", "Heaven in my hands", 
          "A flooting life", "Love in a peaceful world" 
          (não deixe de ver o clipe! Muito bom!),"Tree words", 
          "All over you","As years go by", "Garanteed" 
          completam uma jornada de tantas outras músicas importantes, onde 
          o nível é simplesmente 10! 
           
          Os níveis ainda continuam em alta frequência 
          Boon e Phil Gould afastaram-se da banda sendo substituídos por 
          Gary Husband e Alan Murphy, onde Al Murphy viria a falecer logo depois 
          que a banda completou seu 9º album, "Staring at the Sun" 
          e do tour subseqüente. 
          Em Agosto de 2000, ¾ do grupo original foram reunidos na apresentação 
          de um show particular onde Phil Gould fora convidado a tocar junto de 
          alguns de seus amigos músicos, incluindo seu irmão Boon 
          acrescido de Mike Lindup.  
          Em 1995, foi produzido o álbum "United States Of Mind", 
          sendo que em 1996, Mark King deu uma entrevista ao Pier 1 onde declarou 
          acerca de uma produção solo. Logo, inspirado nas novas 
          letras de Boon, apresentou-nos outras novas letras e músicas. 
          Basta conferí-las em "One Man", álbum produzido 
          em 1998, muito bom por sinal.  
          Em 1999, Mark apresentou seu mais novo album,"Trash", 
          uma coleção de demos e músicas que não foram 
          usadas antes, sendo que 1000 cópias deste cd foram vendidos pelo 
          site de Mark (http://level42.com/mk.html) .  
          Ele formou o grupo "Grupo Mark King" (com Gary Husband e Jakko 
          Jakszyk), retornando ao Reino Unido em 1999.  
          Em 2001 Mark estava assegurado dos direitos do nome Level42 e assim 
          realizou o albúm "Level 42 Live at Reading", 
          onde continua a realizar tours com o nome do grupo. 
          Boon Gould, que por um prévio período afastou-se da banda 
          em 1987,ainda continua trabalhando junto de Mark em letras e músicas 
          para "Staring At The Sun", e em 1995 fez outro solo 
          álbum,"Tin Man". 
          Mike Lindup retornou a presença do público em maio de 
          1999, se voltando aos planos de concluir seu novo album "Conversations 
          With Silence". Mike tocou junto com Post Pop Federation e desde 
          2000 ele realiza tours com Da Lata. Vale a pena conferir a música 
          "West coast men". 
          Créditos da banda ao longo dos anos de formação: 
          teclados Wally Badarou; baterista Gary Husband, guitarra Alan Murphy, 
          guitarra Allan Holdsworth; guitarra Jakko Jakszyk; baterista Gavin Harrison; 
          saxofone Gary Barnacle; trumpete John Thirkell; saxofone Krys Mach; 
          Backing Vocals Annie McCaig; voz/teclados Lyndon Connah; saxofone Sean 
          Freeman; vocal /guitarra Nathan King 
        Álbuns do Level 
          42 
          .Level42 (1981) 
          .Pursuit of Accidents (1982) 
          .True Colours (1983) 
          .Standing in the Light (1983) 
          .Physical Presence (1985) 
          .World Machine (1985) 
          .Running in the Family (1987) 
          .Staring at the Sun (1988) 
          .Guaranteed (1991) 
          .Forever Now (1995) 
          .Live at Wembley (1987) 
          .Remixes (1998) 
          .The very best of Level42 (1998) 
          
        - Não deixe de verificar os outros 
          álbuns de Mark King, fique atento que brevemente mais um cd do 
          Level42 poderá ser acrescentado à lista. 
          Para MP3 (não deixe de conhecer e economizar os "cliques"!): 
          http://www.neurotoxin.net/~djames/level42/mp3.html 
          (tomara que não seja mais uma vítima e não esteja 
          fora do ar)  
          Para ler: LEVEL 42 The Definitive Biography by Michael Cowton 
           
          Nota Pessoal 
          Certo dia, há quatro anos atrás (queria até que 
          fosse mais!) após escutar através de uma rádio 
          a música "it's Over", questionei surpreendida: "Deus! 
          Quem é que está cantando??!!! Preciso descobrir! Preciso 
          deste homem!". Foram mais de três tentativas na espera de 
          descobrir quem era o dito cujo porque até que o locutor fizesse 
          a gentileza de dar as referências a hora do programa acabava e/ou 
          era a hora das ditas propagandas. Até hoje nunca pensei que entenderia 
          a fundo o significado da palavra fã inveterada. Hoje, faço 
          parte desta categoria e todos os dias, sem exagero, me delicio com Mark 
          King e seu Level42. 
           
          Queria agradecer imensamente a Carl Muller (webdesign da página 
          Forevernow) "Carl, thank you very much for your help and for make 
          a cool site" 
           
          No mais, a responsabilidade deste legado é compactada em uma 
          herança em que todos nós, herdeiros, ganhamos e por muitos 
          anos ainda nos beneficiaremos. 
        Cristina C. de Cerqueira 
        Quer saber mais sobre a banda e seus membros? Acesse:  
          http://www.forevernow.com/links.shtml  
        Fotos: site Forevernow. 
           
         
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