O álbum Black Celebration foi lançado no dia 17 de março de 1986, foi e é considerado um álbum importante da banda por inovar com um estilo mais gótico em algumas de suas canções, além do fato em shows e tours posteriores os fãs que pediam aos gritos a música título do álbum – Black Celebration. Na seqüência iniciaram a Tour Black Celebration que começou do no dia 29 de março de 1986 com quase 80 shows até o dia 16 de agosto de 1986 na Dinamarca. Na época muitas bandas estavam lançando suas musicas em um estilo mais pop, mais suave. Foi aí que Depeche Mode fez essa versão do álbum diferente para combater esse estilo. Mas também é verdade que Martin Gore expressa seus sentimentos por Christina Friedrich neste álbum. Black Celebration talvez tenha um estilo mais B-Side em suas músicas comparadas por outros álbuns. Foi de certa forma complicada gravarem este álbum por fugirem do seu estilo mais Pop em álbuns anteriores, além de outras bandas estarem em evidência com o mesmo estilo mais. O próprio Dave Gahan chegou a comentar na época: “Se houve um tempo em que o Depeche Mode iria quebrar, seria na época do Black Celebration”.
As músicas têm efeitos de sintetizadores, mas parte delas também leva efeitos de ecos metálicos como é o caso de álbuns anteriores com a música “Blasphemous Rumours” onde são usados efeitos sonoros de metais batendo, telhas de zinco, panelas, tesouras, rodas de bicicleta, etc. Inclusive alguns objetos utilizados em shows. O álbum no formato LP tem as seguintes músicas:
“Black Celebration” - Por si só a música já traduz o seu significado além de Martin Gore ter esbanjado em sua melodia e ficou muito famosa em seu começo com os teclados onde o frenesi do público é evidente no começo da música. “Fly on the Windscreen” - No começo da música a voz é de Daniel Miller, produtor e fundador da Mute Records. A canção mostra algo que muitas pessoas infelizmente não fazem, que é o sentido de viver e aproveitar o presente, sem adiar. “Fly on the Windscreen” mostra que coisas ruins podem acontecer e se deve fazer as coisas quando existem as possibilidades. O famoso refrão: “Come here (touch me) ; Kiss me (touch me) ; Now (touch me)” “A Question of Lust” – Com Martin Gore no vocal e os sintetizadores logo no inicio, é considerada uma das músicas mais românticas do álbum onde se fala de desculpas, fragilidade, independência e luxúria. “Sometimes” – Tem um influência gospel ao fundo e considerada sequência da música “Somebody” de outro álbum. “It Doesn’t Matter Two” – Essa é a continuação de“It Doesn’t Matter” do álbum Some Great Reward. Uma música melódica que conta os prós e os contras de um relacionamento que mesmo abalado, ora é vantagem continuá-lo, ora não vale à pena. “A Question of Time” – Considerada uma música controversa em seu significado, mas para não entrar em detalhes sórdidos, relata o fetiche por uma teenager. “Stripped” – Mais uma música sobre amor, tesão e sexo - esse é o Depeche ;) Considerada um dos hits do álbum junto com “A Questiono of Time”. Mas também existem pessoas que consideram uma letra em que relata o comportamento da sociedade e da manipulação da TV. “Here is the House” – Uma música mais agitada em relação a maioria do álbum e com efeitos sonoros e sintetizados. A canção passa uma segurança de determinadas situações em uma sua letra. “World Full of Nothing” – Música um pouco triste e nada de exagerada em acordes, tendo apenas no batidas no começo da música e alguns efeitos de eco e teclado no final. “Dressed in Black” – É uma música lenta e provavelmente esta música tenha alguma referência com a música dos Beatles – Baby’s in Black. “New Dress” – Essa é música com um arranjo muito bem feito e a sincronização do vocal com as batidas e teclados. Além de ser uma música que relata sobre as misérias e tragédias no mundo das notícias enquanto isso passam Princesa Diana com seu novo vestido. Fatos que infelizmente vemos muito na TV onde coisas importantes são esquecidas por imagens e closes banais. Algo que lamentavelmente acontece muito no Brasil também! CURIOSIDADES:
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Van Depeche |