Notorious

DE REPENTE 30...

DISCOS QUE COMPLETAM 30 ANOS EM 2018

Entrando no clima da comemoração especial deste sábado no Autobahn comemorando o aniversário de alguns dos principais da história da música, vamos relembrar esses discos que fizeram a trilha sonora das nossas vidas. O ano de 1988 foi muito interessante para a música: basta uma simples consulta na internet para darmos conta da quantidade de álbuns lançados nesse ano... do gênero heavy metal. Mas nem tudo estava perdido, e uma olhada mais atenta nos revela quanta coisa boa nossas bandas favoritas (e outras ainda no início) estavam lançando. Aproveite essa lista, nossa pequena viagem no tempo para um ano bem especial.

Pet Shop Boys – Introspective
Terceiro disco da dupla synthpop formada por Chris Lowe e Neil Tennant, Introspective foi lançado em outubro de 1988 e é considerado um dos melhores trabalhos deles. Vendeu mais de 4,5 milhões de cópias pelo mundo. Com apenas seis músicas e quase 50 minutos de duração, este é um álbum inovador pois todas as músicas estão em versões 12” (mais longas), sendo estas as versões originais. Até então, as bandas lançavam as versões curtas no álbum e deixavam as versões extended para os singles.

É neste álbum (que atingiu o 34° lugar na Billboard 200) que estão alguns dos maiores sucessos da banda: Always On My Mind, Domino Dancing e Left To My Own Decives sempre presentes na pista Autobahn!


Erasure - The Innocents
Lançado em abril de 1988, este é o terceiro álbum da dupla britânica de synthpop formada por Vince Clarke (fundandor, compositor e letrista do Depeche Mode, Yazoo e Erasure) e Andy Bell. Mais uma demonstração da incrível capacidade de Vince formar bandas apaixonantes, e o Erasure é o ápice do seu trablho ao lado do carismático Andy Bell. Não tem como ouvir Erasure e não se apaixonar pelas músicas dessa banda maravilhosa!

Neste terceiro álbum, Andy e Vince nos presenteiam com maravilhas como Chains of Love (que tocou muito nas pistas de todo o mundo), os sintetizadores inesquecíveis e letra apaixonante de Phantom Bride, Heart of Stone, Ship of Fools, e um dos maiores sucessos da década de 80: A Little Respect, impossível ouvir essa música e não lembrar da pista Autobahn

No mesmo ano eles lançaram o EP Crackers International, com quatro músicas, entre elas a inesquecível Stop, e b-side Knocking on Your Door que também chegou a tocar muito nas pistas brasileiras dos anos 80

Duran Duran – Big Thing
Lançado em outubro de 1988, este é o quinto álbum de estúdio da banda e visto por muitos como o trabalho “house music” do Duran Duran, por conta das músicas mais dinâmicas e dançantes com direito a muito Freestyle, o que se fazia de mais moderno do lado de cá do Atlântico, a influência Freestyle é tão notória neste álbum que o beat de All She Wants Is é o mesmo do mega sucesso Running do Information Society, ambas criadas a partir das batidas de Numbers do Kraftwerk de 1981, que criou as bases do Freestyle, utilizadas pela primeira vez por Kevin Donovan (mais conhecido pelo seu nome artístico - Afrika Bambaataa) na inesquecível Planet Rock. Já I Don't Want Your Love usa a linha Freestyle, também derivada do Kraftwerk, mais próxima do Malcolm McLaren e sua Buffalo Gals, em um beat um pouco mais acelerado.

Big Thing foi dedicado ao artista plástico Andy Warhol (morto um ano antes) e alcançou o 15° lugar na parada britânica. Teve três singles: I Don’t Want Your Love, All She Wants Is e Do You Believe In Shame? A faixa Too Late Marlene em versão ao vivo foi lançada em um flexdisc 7” promocional da revista Bizz em 1989.

Front 242 - Front by Front
lançado em novembro de 1988, este é o quinto álbum da principal banda belga de todos os tempos, que já teve seus integrantes tocando como DJs convidados no Projeto Autobahn em 2015, e é a principal referência de EBM / Industrial do mundo. Considerado um dos melhores trabalhos do gênero, é neste álbum que encontramos a música Headhunter, maior sucesso da banda, cujo clipe foi dirigido pelo fotógrafo Anton Corbijn. Desde o lançamento de Front By Front até os dias de hoje, já foram feitos mais de 20 remixes de Headhunter, por muitos artistas diferentes, e infelizmente foi usada por um funkeiro brasileiro, o que fez muita gente mais nova se quer conhecer a origem deste clássico EBM (Electronic Body Music). Além de Headhunter, o destaque vai para Until Death (Do Us Part), que foi o primeiro sucesso das pistas desse álbum, rapidamente suplantado pelo estrondoso sucesso de Headhunter, sempre é bom lembrar que a principal música de trabalho e a primeira música a ser tocada nas pistas brasileiras foi Until Death.

Information Society - Information Society
E já que estamos falando de Freestyle, o primeiro disco do Information a sair por aqui (embora tenha um álbum anterior mais alternativo e experimental, o Creatures of Influence, ainda inédito no Brasil, com pouquíssimas cópias pelo mundo), o homônimo album da banda americana liderada por Kurt Harland foi lançado em junho de 1988, embora a banda tenha se juntado oficialmente em 1981. O primeiro single, de What’s On Your Mind (Pure Energy), foi o de maior sucesso em toda a carreira da banda e ainda hoje toca em diversos lugares. Além dessa, o álbum teve mais três singles: Walking Away, Repetition e Lay All Your Love On Me (cover do grupo sueco ABBA). Merece destaque também a música Running.

No Brasil, este disco foi lançado em 1989 pelo selo Stiletto, com o sucesso desse álbum por aqui, a Stiletto conseguiu lançar bandas belgas alternativas como o próprio Front 242, A Split Second, Poesie Noire e até a banda nacional de synthpop Tek Noir (com nome inspirado na casa noturna do filme o Exterminador do Futuro) e que abriu o primeiro show do Information Society no Brasil no Ginásio do Ibirapuera.

A-ha - Stay on These Roads
Lançado em maio de 1988, é o terceiro álbum da banda e motivo de muito orgulho para os integrantes. Vendeu 4 milhões de copias no mundo e foi com a turnê mundial desse álbum que a banda esteve no Brasil pela primeira vez. Stay On These Roads rendeu 5 singles: Stay On These Roads, Touchy, The Living Daylights, The Blood That Moves The Body e There’s Never a Forever Thing (lançado apenas no Brasil e grande sucesso nas rádios do país).

When in Rome - When in Rome
Lançado em maio de 1988, este foi o álbum de estréia (e único trabalho oficial) da apaixonante banda de Manchester que ficou muito conhecida no Brasil, que já bombava nas pistas da Woodstock e Up & Down em 1987, e chegou ao sucesso no resto do país apenas 5 anos depois, forçando o lançamento mais que tardio desse álbum no país e a música “The Promise” finalmente estourava em diversas rádios. The Promise era uma das músicas mais comemoradas na pista da Woodstock Music Hall, inesquecível danceteria localizada no Jardins que foi responsável pelo lançamento de bandas como When in Rome, Cassandra Complex e Section 25 no Brasil, The Promise, Penny Century e Inspiration eram os hinos da casa, respectivamente de cada uma dessas bandas. 5 anos depois do lançamento do single, e 4 anos depois do álbum, depois de muitos DJs tocando nos bailinhos, as rádios brasileiras descobriram a música, o sucesso foi tão grande que o When in Rome, que já não fazia sucesso há 4 anos, foi chamado às pressas para um show relâmpago no Rhapsody em Osasco, sendo o único show da banda até hoje no Brasil,by the way um show inesquecível que levou o público brasileiro à loucura com seus Korgs, a banda foi extremamente simpática e recebeu os fãs, onde começou a amizade do DJ Marcos Vicente com Clive Farringtion.

No ano de 2006 o tecladista Michael Floreale reformulou a banda e lançou como When In Rome II. Os vocalistas Clive Farrington e Andrew Mann fizeram algo parecido em 2009 e se reuniram como When In Rome UK.

Morrissey - Viva Hate
É o primeiro álbum solo de Morrissey e foi lançado apenas seis meses depois do fim dos Smiths, em março de 1988. Quase todos os arranjo de guitarra foram feitos por Vini Reilly, da banda Durutti Collumn. Algumas letras deste trabalho abordam o tema da separação claramente inspirado pelo final dos Smiths. As principais músicas do álbum são Everyday Is Like Sunday, Suedehead e Margaret On The Guillotine.

Bomb the Bass - Into the Dragon
Pòdemos dizer, sem soar exagerado, que este álbum marcou seu nome na história da música e influenciou toda uma geração de DJs e produtores. Lançado em outubro de 1988, este projeto encabeçado pelo DJ inglês Tim Simenon foi o primeiro álbum completo de Acid House (o primeiro single inglês de Acid House já havia sido pelo Marrs com Pump Up the Volume, e o primeiro americano foi House Nation do House Masters Boyz), mas era a primeira que era lançado um álbum completo, com várias faixas, influenciando bandas contemporâneas como Depeche Mode (que contratou o Tim Simenon para fazer o remix da faixa de álbum Strangelove, que fez remixes inesquecíveis para o single e transformou a música no maior hit de pista da história do Depeche, levando o DM para as pistas de dança), S-Express, e influenciaria anos depois o duo Chemical Brothers.

O álbum já abriu com o grande sucesso Beat Dis, que usou mais de 20 trechos de músicas e discos antigos (lançados nos anos 60 demonstrativos da qualidade do som Stereo, por exemplo, e até sample do prefeito de Nova Iorque nos anos 40, lendo estórias para as crianças pelo rádio, com direito a moral da estória e tudo mais na era do rádio), e ainda samples do Afrika Bambaataa (a própria frase Beat Dis), a série de bonecos dos Thunderbirds. a base maior vem de Son of Shaft do Bar-Kays de 72, incluindo sample também de Dragnet ("the names have been changed to protect the innocents"), e a famosa frase "Everybody on the street... get, get, get down to crazy beat" é na verdade um sample da música Feel it de 1983.

Esse disco mudava definitivamente a história da música, com a capacidade de reunir mais de 20 trechos de músicas e muitos não serem reconhecidos facilmente, por serem usados loops, sequencers de músicas b-sides, e trechos de séries, filmes, apresentações de TV. Into The Dragon alcançou o 18° lugar nas paradas UK e seu conjunto explosivo de batidas, grooves, riffs e scratches ainda hoje faz muito sucesso nas pistas de dança de todo o planeta. O álbum ainda conta com dois Mega Hits que tocaram em todas as pistas do mundo: Don't Make me Wait e Megablast. Sem contar o cover de Say a Little Prayer, em versão sensual, que dominava as seleções de lentas de 1988.

Marc Almond - The Stars We Are
Trata-se do quarto álbum solo do Marc Almond do Soft Cell, se tornou seu álbum de maior sucesso trazendo o mega hit Tears Run Rings e a parceria com Gene Pitney regravando Something's Gotten a Hold of my Heart. O álbum ainda rendeu mais dois singles, a maravilhosa Bitter Sweet e Only the Moment. Something's Gotten a Hold of my Heart chegou ao topo da parada britânica, sendo o sexto single mais vendido do ano seguinte. A primeira versão do álbum continha apenas o cover feito pelo Marc Almond, na segunda edição do álbum já contava com o dueto com Gene Pitney.

A maravilhosa Tears Run Rings trouxe ao conhecimento dos fãs de todo o mundo, inclusive brasileiros, por onde andava o Marc Almond após o Soft Cell, era a primeira vez que Marc Almond entrava no top da Billboard após o final da banda e se tornou uma das músicas mais executadas nas pistas de todo o mundo em 1988. No CD como bonus track, haviam as duas versões de Something's Gotten a Hold of my Heart, apenas com o Marc e o dueto com Gene.

Noel - Noel
Foi um ano dominado pelas variações do Acid House e Freestyle, e no Brasil o sucesso de Noel nas pistas de dança foi estrondoso. 4 músicas desse álbum bombaram nas pistas, Silent Morning, Like a Child (com um videoclipe inesquecível), Out of Time (produzido por Paul Robb do Information Society, o beat de Running é inconfundível nessa faixa, o famoso beat clássico do Freestyle) e Change. Não apenas para Out of Time ficou reservada a sonoridade de Running. Em Silent Morning as notas do teclado seguem o mesmo compasso, provavelmente com o sucesso dessas duas produções de Paul Robb, que ele mesmo resolveu relançar Running no álbum Information Society, música que já tinha 4 anos e virou a única não inédita do segundo álbum do Information Society (na verdade só havia sido lançada em single 4 anos antes e em EP em 1985). Destaque também para City Streets e Fire to Ice, duas músicas indispensáveis desse álbum!

O porto-riquenho que descreveu sua saga de garçom antes de virar o cantor de sucesso no videoclipe de Like a Child, era fã confesso de Kraftwerk, New Order e Depeche, sua sonoridade era muito experimental, então a gravadora pediu novas músicas para o álbum de estréia, colocando Paul Robb do Information com produtor. Assim o Noel transformou o technopop Kraftwerkiano que fazia em um Freestyle pop dançante, sem abandonar as origens e sua paixão por sintetizadores que comprou juntando dinheiro como lavador de pratos e garçom de restaurantes na periferia de Nova Iorque. Foi um dos maiores ícones da nova gerações de latinos que dominavam as paradas dos eua. Começando pela periferia de Nova Iorque e Miami se tornou o principal estilo musical do ano de 1988 nos Estados Unidos e toda América Latina, de vítima de preconceitos ao estrelato, os latinos dominavam as paradas norte-americanas. Noel, Cover Girls, Exposé, Pajama Party, Stevie B, Judy Torres, Cynthia, Voice in Fashion, Latin Rascals, latinos que nos enchiam de orgulho e brilharam nas terras do tio sam.

Taylor Dayne - Tell it to My Heart
Este é o album de estreia da cantora americana Taylor Dayne. Lançado em janeiro de 1988, fez muito sucesso nos EUA e no Brasil por ser um trabalho altamente dançante, embalado pela então novíssima cena de Freestyle / breakbeat. Tell it to My Heart e Prove Your Love logo se tornaram hits das pistas em todo o mundo, inclusive no Brasil.

Rendeu quatro singles, e todos estiveram no Top 10 americano: Tell It To My Heart (#7), Prove Your Love (#7), I’ll Always Love You (#3) e Don’t Rush Me (#2). O album atingiu o #21 do Top 200 da Billboard Americana.

Tell It To Your Heart está na trilha Sonora da novella Fera Radical, exibida pela Rede Globo entre março e novembro de 1988, o que ajudou a lançarem o álbum no Brasil o que era uma raridade em se tratando de Freestyle, uma vez que Company B, Cover Girls, Voice in Fashion que também bombavam as pistas da época, demoraram muito mais tempo para terem seus palbuns lançados por aqui ou mesmo nunca foram lançados como o caso do Company B e o primeiro álbum das Cover Girls. Desde 2005, Taylor Dayne se engajou na campanha da união homoafetiva, levantando a bandeira do casamento gay e se tornando uma das artistas mais atuantes nas causas LGBT.

Dead or Alive - Nude
Com Nude, quarto álbum da banda, o Dead or Alive voltava ao topo das paradas de todo o mundo. Come Home with me Baby ganhou as pistas de dança, com versões ultra dançantes e um video clipe inesquecível de Pete Burns. Foi também lançado o video clipe com versão 12", aí Come Home with me Baby estourou de vez, sendo uma das músicas mais tocadas nas pistas de 1988.

Por incrível que pareça o álbum se tornou um dos discos mais vendidos do Japão em 1988 e continuou em 1989, o Dead or Alive disputava os primeiros lugares da parada japonesa, chegando a ficar 17 semanas no topo da parada, feito até então só alcançado por uma banda ocidental com Substance do New Order. Não podemos esquecer da mega dançante Turn Around and Count 2 Ten, e da apaixonante Baby Don't Say Goodbye que também populou as pick-ups cabines dos DJs de todo o mundo.

Roxette - Look Sharp
Segundo álbum dessa maravilhosa duplla sueca nos rendeu o inesquecível hit das pistas The Look. Outros clássicos desse álbum foram Dressed for Sucess, Dangerous, Listen to Your Heart (que arrebatou as paradas das rádios brasileiras das 6 da tarde), entrou em alta rotação também no programa Clip Trip da TV Gazeta, embalando vários casais nas inesquecíveis sessões de lentas dos anos 80. O sucesso foi tão grande que Listen to Your Heart chegou ao topo da parada da Billboard.

The Look é um capítulo à parte, se tornou o maior sucesso da banda na época, liderando a Billboard, e ajudando a puxar o álbum para as primeiras posições da parada. O sucesso de The Look nas pistas fez o público começar a ouvir a ouvir as outras que conquistaram os corações de fãs em todo o mundo.

Rick Astley - Hold me in Your Arms
O Segundo trabalho de estúdio do garoto prodígio britânico foi lançado em novembro de 1988 e teve cinco singles: She Wants To Dance With Me, Take Me To Your Heart, Giving Up On Love, Ain’t Too Proud To Beg e Hold Me In Your Arms.

Priorizando músicas mais lentas, este foi um álbum de muito sucesso, com três músicas atingindo o top 10 das paradas britânicas.

Siouxsie & the Banshees - Peepshow
É o nono álbum de estúdio da banda. Foi lançado em setembro de 1988 e marca um retorno da banda aos sons mais experimentais e menos pop / comerciais. O principal destaque desse álbum é a música Peek-A-Boo, que tem um sampler da própria música tocado na ordem inversa. A curiosidade a respeito disso é que os integrantes da banda tiveram que aprender a tocar esse trecho na ordem inversa, pois o sampler não é mecânico: é a música sendo tocada invertida.

Peek-A-Boo ficou em 53° lugar da Billboard 100 USA. E o álbum teve três singles: Peek-A-Boo, The Killing Jar e The Last Beat of My Heart.

Primitives - Lovely
Álbum de estréia da banda inglesa de indie pop que tinha a gracinha Tracy Tracy como vocalista. Lançado em março de 1988, Lovely traz o hit-single Crash. Este álbum atingiu o 6° lugar da parada inglesa e tem outras músicas que merecem destaque: Carry Me Home, Shadow, Stop Killing Me e Out Of Reach (que também foi lançada como single).

Milli Vanilli - All or Nothing
Álbum de estreia do duo dance alemão formado por Fab Morvan e Rob Pilatus, rendeu o single de Girl You Know It’s true e muito, mas MUITO destaque na mídia. Lançado em novembro de 1988, este debut rendeu disco de ouro na Alemanha pela venda de 250 mil cópias e um prêmio Grammy de grupo revelação. O sucesso (e o grupo) acabaria em 1990, com a revelação de que a dupla nunca cantou de verdade, apenas dublava as músicas. O prêmio foi retirado e essa história ainda e contada e recontada por todos aqueles que se interessam pelos bastidores (às vezes perversos) da música pop. No entanto, temos que admitir: é bem difícil resistir a músicas como Baby, Don’t Forget My Number e Blame It On The Rain.




Ana Paula Santos e Marcos Vicente