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A-ha - Stay on these Roads

 

FICHA

A-ha - Stay on these Roads
Lançamento:
Março - 1988
Estilo: Synthpop

Lado A
01. Stay On These Roads (Extended Remix) - 6:12

Lado B
01. Soft Rains Of April (Original Mix) - 3:12

Produção: Alan Tarney

Remix: John Hudson

Gravadora - Warner

Você já derrubou lágrimas ao ouvir uma música? Tenho certeza que sim! No meu caso, isso sempre acontece quando escuto a canção “Stay on these Roads” da banda norueguesa A-ha...

Ela foi composta pelos 3 integrantes do grupo: Morten Harket, Paul Waaktaar e Magne Furuholmen e foi lançada em 14 de março de 1988, integrando o terceiro álbum da carreira que levou o mesmo nome.

Foi produzida por Alan Tarney e contou com John Hudson na mixagem para a “Extended Remix” version que faz parte do single 12 polegadas, com quase 2 minutos a mais de puro encantamento...

Mas no próprio formato 7” (que ouvimos na rádio), ao analisar bem o instrumental, com seus sintetizadores são muito mais que perfeitos, dando sonoridade ao vento, à evolução do tempo, parece que “materializa” a luta em se manter firme no caminho...

Já a letra é bem simples, mas profundamente tocante e inspiradora, passa uma mensagem de “não desistir”... apesar da idade, do passar do tempo, etc... É sobre acreditar... É sobre se manter forte!

Claro que todos esses sentimentos se desenvolvem em torno do tema mais falado, mais desejado, que mantém todos os seres viventes em busca do mais idealizado e nem sempre conquistado: o amor!

Percebemos isso de uma maneira muito marcante e encorajadora no trecho: “...Onde a alegria deveria reinar/Estes céus restringem/Encobrem o seu amor/A voz vai diminuindo novamente/A voz vai diminuindo novamente/Oh, homem velho sente o frio/Oh, querida, não/Porque dizem/Continue nestas estradas/Deveremos nos encontrar, eu sei/Continue... Meu amor/Você se sente tão fraca, seja forte/Continue, continue/Nos encontraremos, eu sei, eu sei/Eu sei, meu amor, eu sei...”

Não há como negar que essa canção possui uma carga muito emocional... sendo uma das mais marcantes dos anos 80, basta sentir com a alma para captar todas as sensações que ela transmite!


Damaris Camargo Aranha