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A Split - Second ‎– Flesh

 


Lançado em 1986 pela Antler Records e distribuído pela Play It Again Sam, "Flesh" foi o primeiro single de A Split Second. Foinão apenas o single de lançamento do segundo álbum, o Ballistic Statues, mas também de lançamento da dupla. O primeiro álbum, o Stained Impressions, foi produzido e distribuído de forma independente (bem caseira, para dizer a verdade) e não teve single promocional.

FICHA

" A Split - Second ‎– Flesh "
Data de Lançamento:
1986
Estilo: EBM

Lado A
01. Burnout - 3:38
02. Bodycheck - 3:10

Lado B
01. On Command 4:39
02. Flesh - 3:59

Design - Geert Coppens e Marc Ickx
Mixagem - Roland Beelen
Performance - Marc Ickx e Philip V.
Fotografia - Geert Coppens
Engenheiro de Produção - Chrismar Chayell
Escito por - M. Ickx

Gravadora - Antler Records

O single conta com "Burn Out" e "Bodycheck" no lado A e "On Command" e "Flesh" no lado B. Nem preciso dizer que todas são excelentes e algumas merecem texto próprio, portanto vou me controlar, rs.

O que a principio era apenas uma faixa do lado B de um single se tornou um marco na história do que conhecemos como New Beat e no final das contas foi a responsável por trazer notoriedade à dupla. Mas todo esse sucesso e responsabilidade atribuídos à "Flesh" não se deve à versão original, mas sim ao erro cometido pelo DJ Dikke Ronny. Ronny tocou, acidentalmente, a música de 45 rpm em 33, e foi aí então que o erro se tornou uma lenda.

Sinceramente gosto muito das duas versões, tanto da original em 45 rpm quanto da que ficou famosa em 33. A diferença é a velocidade e por isso em 45 ela tem uma pegada mais dark (o que me agrada muito, rs).


A música foi relançada em 1991 e dessa vez entrou nas paradas britânicas, onde permaneceu por uma semana, chegando a alcançar a 68ª posição. O que é um bom resultado, afinal de contas ficou entre as top 100.

Em 2002 Paul Oakenfold lançou uma versão através de sua gravadora, a Perfecto Records. A versão é bem moderninha e portanto reflete muito bem o cenário eletrônico do início dos anos 2000. Particularmente não me atrai, mas tem aquela vantagem que não podemos deixar de citar: chama a atenção das novas gerações, o que muitas vezes as faz procurar as influências e as versões originais.

 

 

Natascha Coelho