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Alphaville - Big In Japan

 


Alphaville

Lançado em 1984, “Big In Japan” foi o primeiro single do Alphaville e com certeza o de maior sucesso. A banda não poderia ter começado de maneira melhor e mais promissora, pois o single rendeu o 1º lugar nas paradas da Alemanha e 8º nas paradas britânicas, além de ter ficado entre os 10 primeiros em países como Itália, Áustria, Noruega e até Irlanda. Foi eleito pela Billboard como o 1º entre os mais tocados nas casas noturnas nos EUA no ano de lançamento.

FICHA

"Alphaville - Big In Japan "
Data de Lançamento:
1984
Estilo: Synth-pop

Lado A

Big In Japan 3:52

Lado B

Seeds 3:15


Produção - Orlando


Gravadora - WEA


A qualidade do single, em todos os sentidos, é indiscutível. A letra é bem subjetiva e de acordo com o vocalista fala sobre um casal tentando se livrar das drogas. Mas acho que fala sobre a densidade e a complexidade que envolve o mundo das drogas e da prostituição de uma maneira geral.

Como sou fã incondicional de bandas alemãs, não tenho o que falar da melodia. Esses caras têm o dom e são muito inclinados a música eletrônica. Um exemplo perfeito disso, é claro, é o Kraftwerk, os pais de tudo e de todos! Vou me abster de comentar sobre eles, pois além de não ser o assunto principal deste texto, renderia uma bíblia. O que ainda não faria jus ao que merecem (desculpem pela dispersão, mas quando se trata de Kraft é irresistível e impossível), rs..

Como acontece com toda música boa, “Big In Japan” foi lançada em 12”, é claro. Aliás, duas versões em 12”, sendo uma delas instrumental. Esta ultima é excelente! E Já que eu amo progressivo, estou sempre inclinada a gostar das versões mais longas, portanto com “Big In Japan” não poderia ser diferente. É na 12” que se pode ver o verdadeiro potencial instrumental da banda. E é com essas versões longas que os DJs podem fazer os remixes e todas aquelas coisas legais que todo mundo gosta de ouvir nas pistas, rs.

O single ficou tão conhecido e marcou tanto a banda que faz sucesso até hoje. É conhecido por todas as gerações, até mesmo aquelas que não chegaram nem perto da década de 80.

Curiosidade: A versão de 12" era tão rara na época, que durante os anos 80 na Woodstock (casa noturna em São Paulo), um frequentador da festa que ia para dançar, sempre levava consigo este single e emprestava para o DJ da casa tocar, era o único single que a casa não tinha, e era essencial para as noites da Woodstock.

Natascha Coelho