Pocket Calculator
Kon Kan - Harry Houdini

 


Já no clima do tradicional especial Flash House do projeto Autobahn, vamos relembrar um single clássico e obrigatório do Freestyle: “Harry Houdini”, da dupla canadense Kon Kan, lançado em 1989.

FICHA

"Kon Kan - Harry Houdini"
Data de Lançamento:
1989
Estilo: Flash House, Synthpop

Lado A
01. Harry Houdini (The Justin Strauss Remix) - 6:50
02. Harry Houdini (7" Edit) - 3:49

Lado B
01. Harry Houdini (Deep Underground Mix) - 7:07

Engenheiro/Remixagem: Daniel Abraham
Teclado Adicional: Eric Kupper
Produtores: Barry Harris e Jon Lind
Produtor Adicional: Justin Strauss
Escrito por: Barry Harris

Gravadora - Atlantic

O produtor Barry Harris foi inteligente ao aproveitar a onda que estava bombando nas pistas em vários países e resolveu criar o Kon Kan, cujo nome foi inspirado na sigla CAN CON (Canadian Content, uma lei do Canadá que obriga as rádios do país a tocarem 30% de música nacional).

“Harry Houdini” foi a segunda música de trabalho do álbum de estréia “Move to Move” e foi um sucesso estrondoso aqui no Brasil, eu lembro que as rádios tocaram muito, além de hit obrigatório em qualquer pista das casas noturnas da época, também embalou os famosos bailinhos de garagem da época.

Também não é pra menos, pois o produtor Barry Harris utilizou elementos de sintetizadores, ou seja, muitos teclados acompanhados com bateria e bateria eletrônica, que somados ao potente vocal do Kevin Wynne tornou a faixa dançante. Eu a classifico como uma brincadeira despretensiosa do DJ Barry, que tocava em alguns clubes de Toronto com cantor de pequenos bares Kevin, uma brincadeira de “fazer” música que deu muito certo.


A arte do single é um capítulo a parte, a capa é uma foto do maior mágico ilusionista da história; Harry Houdini, todo acorrentado e foi o inspirador da letra que fala sobre um amor não correspondido e o rapaz quer se livrar facilmente das correntes, referindo a facilidade que o ilusionista se livrava das mesmas.

Todas as faixas são boas, mas particularmente a minha versão favorita é a 7” Edit, a mesma utilizada no videoclipe e a que tocou nas rádios brasileiras.



Gosto muito dela por ser bem mais acelerada que a versão do vinil, que demora um pouco por conta da introdução de 3 minutos “Art’s In D Mirror”. O 7” Edit já começa com um embalo maior.

Foi uma dupla que durou pouco, mas deixou sua marca e contribuição para os amantes da boa música. Sempre presente na pista Autobahn, não ficará de fora nesse sábado, a emoção de curtir essa música na pista com a energia da galera é única.


Carlos Simões