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Kraftwerk - Musique Non Stop

 


Lançado em 1986 pela Kling Klang Studio como single de lançamento do nono álbum de Kraftwerk, Electric Café, "Musique Non Stop" foi produzido pelos integrantes da banda com a colaboração do músico e produtor François Kevorkian. Entre os álbuns que ajudou a produzir se destacam o Violator (Depeche) e o Erasure (Erasure).

O single foi muito usado em chamadas da MTV européia e passou a ser muito usado também como música de encerramento nos shows da banda, se tornando uma tradição. Isso colaborou muito com o sucesso do single na terra natal e em alguns países da Europa mas não obteve tanto sucesso no Reino Unido e nos EUA. Embora tenha alcançado o 13º lugar nas paradas de single da Alemanha, alcançou apenas o 82º lugar nas paradas britânicas.

Já nos EUA não entrou nas paradas de single mas chegou a entrar nas paradas de dance da Billboard, onde alcançou excelente posição, o 1º lugar.

Mas, apesar disso, "Musique Non Stop" é provavelmente o single de Kraft mais conhecido nos dias de hoje, principalmente pelas novas gerações. Isso se deve ao relançamento do single (na verdade uma versão um pouco diferente, mais lenta) na coletânea The Mix, de 1991.

FICHA

"Kraftwerk - Musique Non Stop"
Data de Lançamento:
1986
Estilo: Synthpop

Lado A
01. Musique Non Stop - 6:15

Lado B
01. Musique Non Stop (7" Version) - 4:08



Mixado por: Francois Kevorkian, Kraftwerk, Ron St. Germain
Escrito por: Schneider, Bartos, Hutter


Gravadora - Kling Klang Music

A coletânea foi o primeiro lançamento de Kraftwerk depois de Electric Café, trazendo a banda a tona novamente e despertando o interesses novos fãs, o que resultou no interesse destes em conhecer as versões originais.

O single foi lançado em 7"e 12", ambas com versões de "Musique Non Stop" nos dois lados. Todas são muito boas e são acompanhadas pela música "Boing Boom Tschak", mas como se fosse realmente parte de "Musique Non Stop". Essa ilusão foi criada propositalmente, pois ambas fazem parte de uma sequência.


Os grandes fãs não consideram essa a melhor fase de Kraft, mas há uma vantagem: por ser um pouco mais pop, mais suave, não tão conceitual, fica mais fácil de agradar aqueles que não conhecem muito bem o trabalho da banda.

E assim, introduzir esses novos fãs ao mundo do experimental fica mais fácil, o choque é menor e aos poucos, quando menos se espera, estarão ouvindo (e gostando) os primeiros álbuns de Kraft, rs.

Portanto, boa hora para começar. Afinal, começar por um single é sempre um bom começo.

 

 


 

Natascha Coelho