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The Cure - Lullaby

 

FICHA

The Cure - Lullaby
Data de Lançamento:
10/04/1989
Estilo: Synthpop, Rock

Lado A
01. Lullaby (Extended Remix) - 7:43

Lado B
01. Babble - 4:19
01. Out Of Mind - 3:52

Produção: David M. Allen, Robert Smith
Remix: Chris Parry, Mark Saunders, Smith
Gravadora - Fiction Records

Lançado em 1989 como single promocional do 8º álbum de The Cure, o Desintegration, “Lullaby” foi produzido por David Allen. Além de produzir vários álbuns da banda, também produziu grupos como Human League, Depeche Mode, Sisters of Mercy, Dexy’s Midnight Runners, entre vários outros.

Lançado em 7” e 12”, o primeiro contém “Lullaby” no lado A e “Babble” no lado B. Já o 12” contém a versão longa de “Lullaby” no lado A e no lado B a mesma “Babble” e “Out Of Mind”. No Brasil foi lançada apenas em versão 12”, mas contendo apenas a versão original no lado A e a longa no lado B.

Muitas vezes, os singles mais icônicos são aqueles que representam as fases mais estranhas e conturbadas de uma banda. E este não foge a essa regra. A banda passou por mudanças tanto no estilo quando na formação, indo do gótico ao “pop” (se compararmos com a fase inicial), voltando para o gótico, mesclando mais um pouco com o pop. Neste período Tolhurst deixou a banda de forma que cortou totalmente o contato com Robert Smith por um bom tempo. No meio de todo esse turbilhão de acontecimentos Desintegration foi um dos álbuns mais vendidos de The Cure e “Lullaby” alcançou o topo das paradas. Permaneceu nas paradas britânicas por 07 semanas, chegando a entrar no TOP 5. Nos EUA, esteve entre as mais tocadas nas pistas de dança, além de entrar nas 100 mais da Billboard, onde permaneceu por 8 semanas.

A melodia e o vocal de Smith combinam perfeitamente com a letra, que nos narra um pesadelo um tanto perturbador e nos remete a um clima bem desconfortável e bizarro. Embora possa parecer um pouco infantil (uma aranha gigante prestes a devorá-lo), não se trata apenas do tipo de pesadelo que tínhamos quando criança, mas reflete bem o tipo de pesadelo estranho e sem sentido que temos as vezes.


Natascha Coelho